🔊 O Auge dos Mini Systems e Aparelhos 3 em 1
Nos anos 90 e início dos anos 2000, quem tinha um Mini System era rei da rua. Grave, agudo, potência e um visual que parecia coisa de nave espacial. Esses aparelhos se tornaram sonho de consumo e símbolo máximo do som doméstico de qualidade.
O chamado 3 em 1 já era um fenômeno nos anos 80: tocava rádio AM/FM, fitas cassete e discos de vinil. Mas a virada veio com os Mini Systems, que uniam tudo isso e ainda traziam CD Player, equalizador digital, controle remoto e luzes de LED dançantes.
Marcas como Aiwa, Gradiente, Sharp, Sony e Panasonic travavam verdadeiras batalhas tecnológicas. Quem tinha um Aiwa com 5 CDs automáticos e subwoofer era o top da galera.
Esses aparelhos vinham com caixas potentes, função "bass boost", karaokê embutido e alguns modelos até liam VCDs. O volume alto era o orgulho e também a dor de cabeça dos vizinhos. Os botões piscavam, o display mostrava animações gráficas e o som parecia o de uma balada particular.
Era comum montar “paredões” caseiros com caixas conectadas em série. O Mini System se tornava parte da decoração e até centro das festas. Tinha quem deixava ligado só pelo show de luzes e gráfico de equalização.
Com o tempo, vieram os MP3 players, soundbars e caixinhas Bluetooth. Os Mini Systems sumiram das lojas, mas jamais da memória de quem viveu a era em que o som era grande, pesado e imponente.
Ter um Mini System era mais que ouvir música — era mostrar personalidade sonora, presença estética e respeito entre os amigos do bairro.
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