🎮 Quando o Videogame Era Cartucho
Antes dos downloads e atualizações automáticas, havia um ritual sagrado: assoprar o cartucho, encaixar com cuidado e torcer para a imagem aparecer. Nos anos 80 e 90, o videogame era cartucho — e isso era parte da mágica.
Os primeiros consoles a usar cartuchos surgiram nos anos 70 com o Atari 2600, mas foi nos anos 80 e 90 que o formato conquistou os lares. Nintendinho (NES), Super Nintendo, Master System e Mega Drive marcaram gerações inteiras com seus jogos encaixáveis.
Era uma era sem salvamento na nuvem. Quem queria continuar de onde parou, precisava anotar senhas enormes ou deixar o videogame ligado a noite toda. Os jogos vinham com manuais impressos, mapas dobráveis e, em alguns casos, até brindes.
Os cartuchos tinham chips internos com memória limitada. Ainda assim, entregavam experiências memoráveis como Super Mario World, Sonic the Hedgehog, Donkey Kong Country e The Legend of Zelda.
Além disso, o cartucho trazia uma relação física com o jogo. Era possível pegar na mão, colecionar, trocar com amigos ou gravar o nome na etiqueta. O jogo tinha cheiro, textura, presença.
Com o tempo, os cartuchos deram lugar aos CDs, DVDs, e depois ao digital. Mas há quem ainda prefira a sensação de encaixar um cartucho e ouvir aquele “clic”. Hoje, consoles retrô como o NES Classic e o Analogue tentam reviver esse charme perdido.
O videogame em cartucho nos ensinou que, antes da perfeição gráfica, havia algo mais importante: diversão imediata, pura e sem complicação.
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