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domingo, 7 de setembro de 2025

A História dos Cabos USB e Como Eram as Conexões Antes

🔌 A História dos Cabos USB e Como Eram as Conexões Antes

Quando pensamos em conectar dispositivos hoje em dia, é quase automático lembrar do cabo USB. Ele carrega celulares, conecta impressoras, mouses, teclados, HDs externos e até fornece energia para ventoinhas e luminárias. Mas nem sempre foi assim. Antes do Universal Serial Bus, cada periférico tinha seu próprio padrão de conexão, o que tornava a vida do usuário bem complicada.

📼 Como eram as conexões antes do USB?

Nos anos 80 e 90, os computadores pessoais vinham com uma série de portas na parte traseira. Era comum encontrar:

  • Porta serial (RS-232) – utilizada para mouses, modems externos e alguns scanners. Era lenta e exigia configurações manuais.
  • Porta paralela (LPT) – muito usada para impressoras. Os cabos eram grossos e grandes, ocupando bastante espaço.
  • PS/2 – uma entrada circular roxa para teclados e verde para mouses. Foi padrão em PCs durante boa parte dos anos 90.
  • SCSI – conexão voltada para HDs externos e equipamentos de alta performance. Complexa de instalar e cara.

Esses conectores eram funcionais, mas a quantidade de padrões criava um cenário caótico. Era comum um computador precisar de três ou quatro tipos de cabos diferentes, e ainda assim nem sempre a instalação funcionava sem dor de cabeça.

🚀 O surgimento do USB

Em 1996, um consórcio formado por grandes empresas de tecnologia (como Intel, Microsoft, IBM, Compaq e NEC) lançou o USB 1.0. O objetivo era simples: criar um padrão universal de conexão que fosse fácil de usar, barato de produzir e compatível com diferentes dispositivos.

O USB trouxe várias vantagens em relação aos padrões anteriores:

  • Instalação plug and play, dispensando longas configurações.
  • Capacidade de fornecer energia elétrica ao dispositivo.
  • Um único tipo de conector para diferentes usos.
  • Velocidades cada vez maiores a cada atualização do padrão.

📊 Evolução dos padrões USB

A cada versão, o USB ficou mais rápido e mais versátil:

  • USB 1.0 (1996) – até 12 Mbps, suficiente para teclados e mouses.
  • USB 2.0 (2000) – 480 Mbps, permitiu popularizar pendrives e HDs externos.
  • USB 3.0 (2008) – até 5 Gbps, ideal para transferências pesadas.
  • USB-C (2014 em diante) – reversível, suporta carregamento rápido e transmissão de vídeo.

🖼️ Nostalgia: antes e depois

Quem viveu a era pré-USB lembra de ter que comprar cabos específicos para cada função. Hoje, basta um único cabo USB-C para carregar um notebook, transferir arquivos e até ligar o computador a uma TV. Essa simplificação revolucionou não apenas os PCs, mas também os celulares e consoles de videogame.

Curiosamente, os primeiros computadores compatíveis com USB não tinham muitos periféricos disponíveis para usar a tecnologia. Foi só nos anos 2000 que o padrão realmente se popularizou.

Evolução dos cabos USB desde o USB 1.0 até o USB-C
Imagem ilustrativa da evolução dos cabos USB

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